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Facção do Comando Vermelho sofre duro golpe no Bico do Papagaio: Justiça condena 10 criminosos a mais de 200 anos de prisão

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Sigla do comando vermelho em um muro

A Justiça do Tocantins desferiu um golpe severo contra o crime organizado ao condenar, no dia 6 de junho, dez integrantes de uma célula do Comando Vermelho que atuava com violência extrema nos municípios de Augustinópolis, Praia Norte e Carrasco Bonito, na região do Bico do Papagaio. As penas somadas ultrapassam 200 anos de prisão, marcando uma das sentenças mais expressivas já aplicadas contra facções criminosas no estado.

Os criminosos foram sentenciados por organização criminosa armada, associação para o tráfico de drogas e tortura agravada contra adolescentes crimes que chocaram a população pela brutalidade. As penas individuais variam entre 13 e 39 anos de reclusão. Entre os principais condenados estão:

  • Lucas Lopes dos Santos: 39 anos e 8 meses
  • Breno Ribeiro Alves: 35 anos e 10 meses
  • Felipe da Silva Araújo: 26 anos e 8 meses

Os demais cumpriam funções estratégicas dentro da facção: desde lideranças e operadores logísticos até os chamados “disciplinadores” responsáveis por aplicar punições cruéis para manter o terror e o controle sobre as comunidades locais.

Segundo a investigação, a célula do Comando Vermelho assumiu o domínio do tráfico na região após o enfraquecimento do Primeiro Comando do Maranhão (PCM). O grupo manteve conexões ativas com fornecedores daquele estado, garantindo o abastecimento de entorpecentes e ampliando seu poder de atuação.

Mas o tráfico era apenas uma parte da engrenagem criminosa: os condenados impunham leis próprias à base da força, usando tortura para intimidar e subjugar moradores, inclusive adolescentes. O objetivo era claro: instaurar o medo e manter o domínio absoluto sobre o território.

A apuração do Ministério Público e das forças de segurança revelou uma estrutura altamente organizada e violenta, com divisão clara de funções e uso sistemático de métodos brutais.

Essa condenação histórica representa mais que justiça: é um aviso direto às facções que tentam se enraizar no extremo norte do Tocantins. O Estado mostrou que não vai tolerar o avanço do crime organizado e que a resposta será firme, dura e exemplar.

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